O smoking feminino, apresentado pela primeira vez em 1966, com uma blusa transparente e uma calça masculina, é a marca revolucionária de Yves Saint Laurent. Depois disso, o traje passou a desfilar em todas as colecções do estilista.
Entre todas as suas criações, "le smoking", como foi chamado, sinalizava uma mudança na forma como as mulheres se vestiriam dali por diante. A liberdade dada por Chanel, agora ganhava poder com o novo traje e tudo o que ele representava - uma nova atitude feminina.
Le smoking |
"Le smoking", usado até hoje, foi uma provocação sexual, dirigido à mulher que queria ter um outro papel.
Yves Henri Donat Mathieu-Saint Laurent, nasceu em Oran, na Argélia, então possessão francesa, no dia 1 de Agosto de 1936. Aos 17 anos, deixou a casa dos pais para trabalhar com o estilista Christian Dior, de quem herdou o controlo criativo da casa Dior após a morte do seu fundador, Christian Dior, em 1957, com apenas 21 anos de idade, assumindo o desafio de salvar o negócio da ruína financeira.
Yves Henri Donat Mathieu-Saint Laurent, nasceu em Oran, na Argélia, então possessão francesa, no dia 1 de Agosto de 1936. Aos 17 anos, deixou a casa dos pais para trabalhar com o estilista Christian Dior, de quem herdou o controlo criativo da casa Dior após a morte do seu fundador, Christian Dior, em 1957, com apenas 21 anos de idade, assumindo o desafio de salvar o negócio da ruína financeira.
Depois de ter sido despedido da Christian Dior, por ter lançado uma colecção com as insígnias da marca
que rompiam com os cânones da moda da altura, sendo, por isso, mal recebida pelo
público e pela crítica, Yves Saint Laurent, lançaria pouco depois, em Janeiro de 1962, a sua primeira colecção com a sua própria marca, YSL, num
memorável desfile.
Le smoking |
Os seus vestidos foram usados por
celebridades como a princesa Grace Kelly do Mónaco, Paloma Picasso,
Naomi Campbell ou ainda Loulou de la Falaise e algumas das suas criações inspiradas em
Marilyn Monroe, Wagner, Van Gogh ou Mondrian. Teve a ousadia de ser o próprio a servir de modelo, embora tímido, numa sessão de fotografia que protagonizou nu, destinada a promover o primeiro perfume masculino com o seu nome, em que foi fotografado por Jeanloup Sieff.
Mondrian, Yves Saint-Laurent
|
No Verão 2012, essas linhas chegam em força. Das mais variadas formas, entre triângulos, círculos e quadrados, com diferentes modelagens. Estampas criam jogos ópticos, sobreposições criam movimento, aparecem novos grafismos.
É
o tipo de moda intemporal e, como dizia o próprio estilista Saint Laurent,
"as linhas vigorosas caem muito bem no corpo feminino". Falando quem sabe, só resta confiar!
Vitrine da loja YSL em Beverley Hills |
Nos anos 60 e 70, a marca tornou-se conhecida em todo mundo, quer pela sua funcionalidade quer pela sofisticação, culminando a sua criatividade com o lançamento do já referido smoking feminino que, doravante, permitiu às mulheres trabalharem de calças compridas.
Em 1966, foi o primeiro a popularizar o prêt-à-porter, a moda de bom gosto e bom corte, a preços mais acessíveis que a alta-costura, na sua boutique Rive Gauche, em Paris. Foi também o primeiro estilista do mundo a usar manequins negras em desfiles de moda.
Um dos símbolos máximos da sofisticação e do bom gosto, por quase quatro décadas, amigo de algumas das mais ricas e famosas mulheres do mundo, todas suas clientes, como Diane von Furstenberg, Loulou le La Falaise e Catherine Deneuve, St. Laurent, com a parceria administrativa do seu companheiro Pierre Bergé, transformou a YSL num ícone da moda, que apresentou mais de setenta colecções de alta-costura e lançou uma infinidade de produtos que levam a sua marca, e que são vendidos em toda a parte do mundo.
Em 1966, foi o primeiro a popularizar o prêt-à-porter, a moda de bom gosto e bom corte, a preços mais acessíveis que a alta-costura, na sua boutique Rive Gauche, em Paris. Foi também o primeiro estilista do mundo a usar manequins negras em desfiles de moda.
Um dos símbolos máximos da sofisticação e do bom gosto, por quase quatro décadas, amigo de algumas das mais ricas e famosas mulheres do mundo, todas suas clientes, como Diane von Furstenberg, Loulou le La Falaise e Catherine Deneuve, St. Laurent, com a parceria administrativa do seu companheiro Pierre Bergé, transformou a YSL num ícone da moda, que apresentou mais de setenta colecções de alta-costura e lançou uma infinidade de produtos que levam a sua marca, e que são vendidos em toda a parte do mundo.
Yves St. Laurent |
Em Fevereiro de 2009, a sua colecção de arte (em conjunto com o
ex-companheiro Pierre Bergé) foi leiloada por 370 milhões de euros - um
record para leilões dessa natureza. Do acervo artístico constavam antiguidades chinesas,
pinturas de Matisse e esculturas de Brancusi.
“Nada é mais belo do que um corpo nu. A roupa mais bela que pode
vestir uma mulher são os braços do homem que ela ama. Mas, para aquelas
que não tiveram a sorte de encontrar esta felicidade, eu estou lá.”
Se Yves Saint Laurent tivesse uma religião a divindade seria a mulher. Alta tensão: paixão! Entre energia feroz e tranquilidade delicada. O seu mote? Deslumbrar... ao estilo "boémio chique"!
A guerra dos sapatos: Louboutin e Yves Saint Laurent disputam propriedade da "sola vermelha"
Tratou-se de um típico duelo de agulhas. Um juiz de Nova York devia
determinar se os sapatos femininos com "sola vermelha" eram propriedade
do estilista francês Christian Louboutin, que processou, em Abril de 2011, o seu rival Yves
Saint Laurent por "violação de marca comercial" e "competição desleal",
depois de os sapatos com "sola vermelha" começarem a aparecer nas lojas
YSL de Manhattan.
A empresa de Louboutin pediu ao juiz que ordenasse a retirada imediata das
lojas, dos sapatos em questão, como medida conservadora e sem esperar a
decisão judicial, argumentando que:
- a sola vermelha existe desde 1992, e permite reconhecer imediatamente as criações de Louboutin no mundo inteiro, para além de ser uma marca registada, nos Estados Unidos, desde 2008.
- Dezenas de famosas calçam Louboutin, de Oprah Winfrey a Carolina do Mónaco, de Sarah Jessica Parker em "Sex and The City" a Jennifer López no videoclipe "Louboutins".
- Os sapatos de "salto alto e sola vermelha" passaram a ser a imagem de marca/assinatura do designer, apesar de o "toque vermelho" nos sapatos dos poderosos remeter a tempos longínquos: Luis XIV usava saltos vermelhos que se tornaram um privilégio reservado à aristocracia, e os papas calçam desde sempre sapatos vermelhos, uma tradição que remete à Roma Antiga.
Sapato Yves Saint Laurent |
- O renome da marca Christian Louboutin e da "sola vermelha" é tal que, em 2009, a empresa assinou um contrato de um ano com a Mattel, fabricante da Barbie, pelo que três modelos da boneca, produzidos nesse ano calçam sapatos de "sola vermelha".
- A empresa exigia, ainda, 1 milhão de dólares de indemnização por danos morais, argumentado que "a sola YSL era simplesmente uma falsificação. Causava confusão ao cliente e que o sapato não precisava ser 100% igual para ser considerado uma imitação".
"Sapatos sola vermelha", Louboutin |
O juiz Victor Marrero, em Nova York, rejeitou o pedido Louboutin para
que as vendas fossem suspensas enquanto decorria o julgamento:
- "Porque a cor na indústria da moda serve funções ornamentais e
estéticas vitais no negócio, o tribunal considera que é improvável que
Louboutin seja capaz de provar que a sua marca "sola vermelha" tenha direito à
protecção", foi o veredicto.
YSL e o imaginário feminino
Yves Saint Laurent alimenta a sua imaginação com as suas viagens e fotos de lugares distantes, que abrem todas as suas potencialidades criativas. É um verdadeiro visionário, que embeleza as mulheres, sem nunca se impor sobre elas. Ele está atento a cada história de vida e revela a beleza em toda a sua diversidade e riqueza, como um discreto embaixador da graça e sensualidade.
YSL, Inverno 2013
Na apresentação de inverno 2013, YSL assumiram maior relevância as peças clássicas e
poderosas. Primeiramente, o couro apareceu discreto, em detalhes como
lapelas e punhos, depois apareceu em calças, blusas e casacos em cores como
preto, verde e vinho. As peças de alfaiataria exibiram corte e caimento
invejável, formando produções muito elegantes. Com decotes e recortes nas
costas, os vestidos de trama metálica, exalaram sensualidade na
passerelle. As calças de cintura alta relembraram o passado da griffe,
revivendo, o sempre presente, Le Smoking. Outro destaque do desfile foram os macacões, que receberam
aplicações na gola e cintura bem marcada, por cintos largos.
Fontes: Wiki, Encontro da Moda, Sapo.pt, Agência France-Presse, GETTY, SEPHORA, MODA SPOT.COM.
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